Era quase as 10 da manhã do dia 11, quando Marco Sarmento se preparava para trocar uma botija de gás de 35 quilos vazia por uma cheia, quando sentiu o cheiro a gás. “A instalação devia estar com fuga de gás e eu tentei fechar a torneira, mas foi tudo muito rápido. Passados seis segundo saíram chamas. Senti queimar a cara e sai fora”, conta. A pequena explosão provocou queimaduras de 1º e 2º grau na face de Marco Sarmento. Com a cara queimada o funcionário de uma empresa de venda de gás telefonou prontamente para o 112, de onde atenderam da PSP de Bragança, como é do protocolo. “Disse que tinha a cara queimada e que era preciso um carro dos bombeiros para apagar as chamas, porque podia explodir”, explica. Mas, apesar de ter dito que tinha a cara queimada, Marco Sarmento não disse que precisava de uma ambulância para ser socorrido, e poucos minutos depois só chegou o carro dos bombeiros de Mirandela. Perante a ausência de transporte para o Hospital, o queimado foi transportado até ao Hospital por um colega da empresa. Enquanto esperava pelos bombeiros, Marco Sarmento ainda terá sido aconselhado por José Fernando, um vizinho da casa afectada, que o aconselhou a retirar do local a carrinha carregada de botijas de gás. Cerca de duas horas depois do sucedido a directora clínica da unidade de saúde de Mirandela explicava que o indivíduo de 21 anos tinha “queimaduras de 1º e 2º grau na face”., Ilda Matos acrescentava que Marco Sarmento “depois de avaliado foi internado em observação para tratamento”. Como precaução foi feito um raio-x ao tórax. No casa afectada pela explosão de gás, o comandante dos Bombeiros de Mirandela explicava que não receberam do 112 qualquer tipo de pedido de ambulância, mas apenas de um carro de combate a incêndios. Carlos Ricardo revela que ainda são desconhecidas as causas da explosão. A casa não foi afectada.
Jornal Terra Quente
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