quinta-feira, 31 de maio de 2007

Rio




O Rio Tua está na base do desenvolvimento existente em Frechas e Cachão. No Inverno era atravessado de barco, no Verão a vau junto do açude.
Fotos: Praia fluvial de Frechas (parece punta cana)

Regedor


Era uma das personagens emblemáticas da Freguesia, considerado e respeitado por todos os habitantes.
Há lembrança dos regedores mais antigos de Frechas. Nos meados do século XX foram, entre outros, nomeados o Sr. Joaquim Correia, Sr. José Joaquim carriço, emigrado pra o Brasil, assim como o Sr. Silvino António, que depois de deixarem o cargo continuaram a ser aplidados de Regedor, assim como alguns dos seus descendentes.
Foto: Bar da praia fluvial de Frechas

Praia de Frechas 1972


Eu e o meu Pai em gosto de 1972, na praia de Frechas.
Só para recordar!!!

FÉRIAS





Amanhã vou de férias para a praia, vou estar ausente mais de uma semana, até lá fiquem bem e não se esqueçam de visitar o blog, pois o mesmo vai ficar sozinho. hehehe
Vou deixar alguns novos posts, devido á paragem!!!

saudações


terça-feira, 29 de maio de 2007

PARABÉNS


Já são duas mil visitas, queria agradecer a todos os visitantantes, especialmente aos que aqui deixam os seus comentários e que participam nos foruns.
Obrigado a todos.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

E aqueles, que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando I

São em grande número os individuos pertencentes no passado á classe média que se tornaram famosos devido ao seu trabalho e muito esforço para o conseguirem.
Um deles foi o conceituado médico João Trigo Moutinho, casado com D. Elisa Araujo, uma pessoa carismática, muito bondoso, sem preconceitos sociais, tratando todos os pacientes de igual forma. Nas consultas tanto internas como externas não cobrava qualquer honorário aos mais necessitados, antes pelo contrário dava-lhes o dinheiro necessário para aviarem a receita.
Damasceno Campos, filho de Josér campos, oriundo de Frechas, foi governador civil de Bragança e Leiria, Provedor da Santa Casa da Mesericórdia de Lisboa.
Manuel Pizarro foi professor na Figueira da Foz e é proprietário de uma Quinta em Frechas.
Luis Augusto Martins, oriundo de Frechas, formado em direito pela Universidade de Coimbra, foi conselheiro diplomático do Presidente Ramalho Eanes, exerceu funções diplomáticas nos USA, Canadá, Congo, Angola e Zimbaboé, onde faleceu em serviço.
Joaquim Henriques Martins, irmão do anterior, é formado em medicina pela Universidade do Porto. Especializou-se na Alemanha em cirurgia cardio-vascular, sendo considerado um dos melhores cirurgiões em flebologia.
(Continua)

O HOMEM DE FERRO



HOMEM de FERRO 2007
O HOMEMdeFERRO é um Triatlo International de Longa Distância, composto por um segmento de natação com 3 kilómetros, um de ciclismo com 80 kilómetros e, para terminar, um de corrida a pé de 20 kilómetros , tudo seguido e sem paragem do cronómetro. Realizar-se-á no Concelho de Mirandela, Portugal, no fim de semana de 15 e 16 de Setembro de 2007.
Depois do sucesso alcançado em 2006, o HOMEMdeFERRO está de volta em 2007 pelo sexto ano consequtivo. Novamente, este evento será Campeonato Nacional de Triatlo Longo, nas distâncias de "duplo-olímpico" e, também, Campeonato Ibérico da mesma vertente.

A prova realizar-se-á no fim de semana de 14 a 16 de Setembro de 2007, com partida marcada para as 8h na Praia Fluvial de Frechas

o HOMEMdeFERRO é Campeonato Nacional e Ibérico de Triatlo Longo e será composto pelos seguintes segmentos:
3 kilómetros de natação
80 kilómetros de ciclismo
20 kilometros de corrida a pé


Mais informações sobre este acontecimento "brevemente".

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Um elefante branco

O complexo agro-industrial do Cachão foi criado em 1964 com uma área de 9 hectares e foi responsável por larga fatia de oferta de trabalho, apoio aos agricultores e criação de riqueza da região transmontana. O grande impulsionador foi Camilo de Mendonça, conhecedor da região e seu acérrimo defensor, que pretendia valorizar e expandir as produções agro-pecuárias regionais, pela transformação industrial e consequente comercialização para o mercado interno, embora a sua maior capacidade, onde tinha maior repercussão, fosse o mercado externo.Desenvolveu unidades de fruticultura, horticultura, destilação de vinhos e azeites e criando mais mil postos de trabalho.

Vale da Sancha e a fonte dos milagres

Os anos foram passando, mas na aldeia de Vale da Sancha, na freguesia de Frechas, permanecem os hábitos e os costumes de antigamente. Nesta localidade do concelho de Mirandela, as grandes mudanças nos últimos tempos foram a chegada da electricidade e do saneamento, condições que, por si só não bastaram para prender os jovens. Situada na encosta da serra de Bornes e rodeada por montes e montanhas, Vale da Sancha guarda uma beleza paisagística característica das terras transmontanas. É com orgulho que a população fala da imponência dos montes, que guardam a história das minas do Cabeço Figueiro e da Pedra Luz, onde, outrora, se extraiu volfrâmio. Os habitantes, que rondam as duas centenas, na sua maioria idosos, ocupam os seus dias com as actividades do campo, a lida da casa e os momentos de fé. Quem resiste em Vale da Sancha vai percorrendo as ruas, refugia-se nos dois cafés da localidade, ou senta-se na soleira da porta a fazer renda ou croché. Embora durante a semana haja alguma movimentação, é nos meses de Verão e, até, aos fins-de-semana que a aldeia ganha vida. Longe vão os tempos em que a população palmilhava a pé cerca de cinco quilómetros, por um caminho de terra batida, para apanharem o comboio em Frechas. Agora, as quatro crianças que ainda resistem em Vale da Sancha viajam diariamente de autocarro até à sede de freguesia, após o encerramento da escola primária da aldeia.Para irem ao médico, a distância aumenta para cerca de 20 quilómetros, dado que têm que se deslocar a Mirandela. A construção de um Centro de Dia, a visita de um médico e a melhoria dos transportes públicos, que só funcionam em período de aulas, são algumas das reivindicações dos populares.No entanto, o presidente da Junta de Freguesia de Frechas, Jorge Pereira, afirma que não é possível construir infra-estruturas em todas as aldeias, pelo que os habitantes de Vale da Sancha recebem apoio do Centro de Dia de Frechas. No campo da saúde, o autarca realça que a situação só vai melhorar com a chegada de uma Unidade Móvel de Saúde ao concelho de Mirandela.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

LAVADOUROS


O grande lavadouro público ainda continua a ser o rio Tua, com as pedras de esfregar a roupa bem limadas.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Descrição


Logo na Rua da Estação, que dá acesso à aldeia, a partir da E. N. Mirandela, Vila Flor, encontramos à direita:
Um cruzeiro, a escola pré primária e primária com o seu jardim fronteiriço, a sede da Junta de Freguesia.
Lá mais à frente, depois de passarmos por entroncamentos de várias ruas que vão dar a esta principal, como a rua das Alminhas com nicho em azulejo, chegamos ao Largo do Pelourinho.
Àquele Largo vão ter e partem outras ruas que também são fundamentais para o movimento local:
A de S. Miguel que segue para a Igreja e para o Bairro de N.ª Sr.ª de Lurdes, e a outra que parte em direcção contrária e dirigida à Rua do Rio e ao Terreiro.
A juntar a outras secundárias para outros sentidos que vão embocar nestas, ficamos com a forma como se estendeu o seu povoamento.

sábado, 5 de maio de 2007

O MEU "OUTRO" BLOG "GUEDESNET"



Não te esqueças de o visitar em : http://guedesnet.blogspot.com/


As casas da freguesia apresentam, em muitos casos, o seu tipicismo regional, com xisto, rés-do-chão e primeiro andar, escadas exteriores.
Sobressaem algumas construções apalaçadas, como as do Turismo Rural para o fundo da povoação, na rua virada para o rio, ou no Terreiro de Santana, uma Casa Brasonada com capela lateral nascente e a data de 1768. Outras Casas Transmontanas apalaçadas e ricas, como a Casa dos Araújos junto à Capela de S. Sebastião com a data de 1961, ou a outra do lado, pela Rua de S. Sebastião cuja data de 1957

quarta-feira, 2 de maio de 2007

SÓCIO ECONÓMICO


Em 28 de Janeiro de 1875 passou a ter escola primária, embora já o Diário de 1852 deixa supor que já a tinha.

Reparemos nos dados sócio económicos em 1796 com algum interesse:

224 homens, 203 mulheres, 2 barbeiros, 3 eclesiásticos seculares, 1 pessoa literária, 3 sem ocupação, 2 negociantes, 1 cirurgião, 26 lavradores, 24 jornaleiros, 3 alfaiates, 5 sapateiros, 5 carpinteiros, 1 ferreiro, 4 moleiros, 1 barqueiro arrais, 12 pastores, 10 criados e 9 criadas.

Em 1950 tinha 823 habitantes.

Na década seguinte tinha 8 produtores de azeite abastados, 2 armazéns de azeite, (no Cachão), Casa do Povo, 4 mercearias e 2 minas de arsénio, ouro e prata, e 1 professora.

Mas em 1981 eram 1794, o que não se pode separar de dois factos importantes:

O desenvolvimento do Complexo agro-industrial do Cachão e o regresso de ex. colonos africanos após a independência dos territórios portugueses em 1974/75.

Depois, em 1991 eram 1.471 residentes e, em 2001 ultrapassava ainda o milhar: 1139.
Destes 543 eram homens.

A grande maioria destas pessoas dedicam se à agricultura e um pouco à pecuária.
Noutras actividades, apenas alguns na área do Cachão ou na cidade.

Tem bons terrenos lateralmente ao rio Tua, atravessados pela Ribeira que vai desaguar ao rio ,bem perto da povoação, para o seu lado sul.

Por isso, a par de uma agricultura aprendida de geração em geração, também se vê alguma mecanização.

Carroças e tractores ou carrinhas. Charruas e arados, enxadas, mas também estufas e técnicas agrícolas mais modernas.

Produzem abundantemente azeite, vinho, hortaliças, frutas e cereais.
Há alguma pecuária: 5 rebanhos de ovelhas e um de cabras, bem como alguns muares para os trabalhos rurais.

Em 1995 tinha 5 cafés, 3 mercearias, 1 sapataria, 2 negociantes, 1 marceneiro, 1 alfaiate, 1 ferrador, 1 sapateiro, 1 padeiro, isto na aldeia de Frechas.

Obrigado por teres visitado o meu blogue e volta sempre.