
Feliz ano novo a todos os amigos e visitantes deste blog.


EDP já admitiu poder baixar a cota no Tua

Quando o céu fica escuro e começam a cair as primeiras chuvas do Outono, já sentimos saudades do céu azul trasmontano.Novo video com fotos de Frechas, ainda não disponivel no Youtube, mas pode ser visto aqui.

A arquitectura desta capela é de linhas simples e sóbrias. É pintada de branco e a porta, em arco, de castanho. A torre sineira, de um só sino, é em granito.



O complexo agro-industrial do Cachão foi criado em 1964 com uma área de 9 hectares e foi responsável por larga fatia de oferta de trabalho, apoio aos agricultores e criação de riqueza da região transmontana. O grande impulsionador foi Camilo de Mendonça, conhecedor da região e seu acérrimo defensor, que pretendia valorizar e expandir as produções agro-pecuárias regionais, pela transformação industrial e consequente comercialização para o mercado interno, embora a sua maior capacidade, onde tinha maior repercussão, fosse o mercado externo.Desenvolveu unidades de fruticultura, horticultura, destilação de vinhos e azeites e criando mais mil postos de trabalho.
Os anos foram passando, mas na aldeia de Vale da Sancha, na freguesia de Frechas, permanecem os hábitos e os costumes de antigamente. Nesta localidade do concelho de Mirandela, as grandes mudanças nos últimos tempos foram a chegada da electricidade e do saneamento, condições que, por si só não bastaram para prender os jovens. Situada na encosta da serra de Bornes e rodeada por montes e montanhas, Vale da Sancha guarda uma beleza paisagística característica das terras transmontanas. É com orgulho que a população fala da imponência dos montes, que guardam a história das minas do Cabeço Figueiro e da Pedra Luz, onde, outrora, se extraiu volfrâmio. Os habitantes, que rondam as duas centenas, na sua maioria idosos, ocupam os seus dias com as actividades do campo, a lida da casa e os momentos de fé. Quem resiste em Vale da Sancha vai percorrendo as ruas, refugia-se nos dois cafés da localidade, ou senta-se na soleira da porta a fazer renda ou croché. Embora durante a semana haja alguma movimentação, é nos meses de Verão e, até, aos fins-de-semana que a aldeia ganha vida. Longe vão os tempos em que a população palmilhava a pé cerca de cinco quilómetros, por um caminho de terra batida, para apanharem o comboio em Frechas. Agora, as quatro crianças que ainda resistem em Vale da Sancha viajam diariamente de autocarro até à sede de freguesia, após o encerramento da escola primária da aldeia.Para irem ao médico, a distância aumenta para cerca de 20 quilómetros, dado que têm que se deslocar a Mirandela. A construção de um Centro de Dia, a visita de um médico e a melhoria dos transportes públicos, que só funcionam em período de aulas, são algumas das reivindicações dos populares.No entanto, o presidente da Junta de Freguesia de Frechas, Jorge Pereira, afirma que não é possível construir infra-estruturas em todas as aldeias, pelo que os habitantes de Vale da Sancha recebem apoio do Centro de Dia de Frechas. No campo da saúde, o autarca realça que a situação só vai melhorar com a chegada de uma Unidade Móvel de Saúde ao concelho de Mirandela. .jpg)