terça-feira, 6 de maio de 2008

Ministério do Ambiente manda suspender fábrica de óleos do Cachão

O Ministério do Ambiente ordenou o encerramento da fábrica óleos do Cachão por alegadamente constituir um sério perigo para a saúde pública. A empresa estará a funcionar ilegalmente há cerca de sete anos, podendo estar a libertar poluentes altamente tóxicos e cancerígenos, que estarão a contaminar o ambiente na freguesia vizinha de Frechas. Perante a situação, a tutela notificou a Entidade Coordenadora do Licenciamento para que seja ordenada a suspensão imediata da actividade da Sociedade Duriense de Óleos, a laborar no complexo do Cachão.

A situação foi revelada como resposta a um requerimento apresentado pelo Partido Comunista, na assembleia da república. O Ministério do Ambiente adianta que a fábrica não está licenciada, tendo a ASAE interpelado a Direcção Regional da Economia do Norte no sentido de serem impostas medidas cautelares à empresa. Nas últimas semanas a população de Frechas queixou-se de uma forte nuvem de fumos sobre a aldeia. Foram identificados 32 poluentes susceptíveis de poluir ar e cursos de água, parte deles “neurotóxicos “e outros com “grande potencia cancerígeno”. Como confirma, José Brinquete, do PCP de Bragança. O facto de esta unidade industrial de tratamento e extracção de óleos estar a operar em situação ilegal levanta, segundo Brinquete, mais questões graves para a preservação ambiental. Agora perante a confirmação da ilegalidade da fábrica e do perigo para a saúde dos trabalhadores e habitantes, o Partido Comunista vai apresentar um requerimento na Assembleia da República para saber que medidas o Ministério do Ambiente vai tomar e exigir mais testes e rastreios à população e trabalhadores. O Ministério do Ambiente veio confirmar o grave impacto, que a fábrica de tratamento de óleos, instalada no complexo industrial do Cachão em Mirandela, está a ter no ambiente e saúde pública da zona. O PCP acusa o presidente da câmara de Mirandela de ter mentido, quando afirmou que a fábrica estava a funcionar legalmente”, o que não se verifica. A RBA tentou contactar José Silvano, mas ainda não foi possível obter uma resposta por parte do autarca.

Fonte: RBA

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