domingo, 21 de outubro de 2007

Barragem não afectará vinhedos nem linha de comboio

EDP já admitiu poder baixar a cota no Tua
Autarcas querem reduzir cota da barragem para viabilizar a linha ferroviária do Tua e desenvolver projectos turísticos na região vinhateira do Douro.
Mário de Carvalho
16:22 | Sábado, 20 de Out de 2007


A Barragem de Foz Tua poderá reduzir a sua cota de forma reduzir os impactos nas zonas vinhateiras da região e permitir a circulação de comboios na ferrovia do Tua. "Tivemos uma reunião com a EDP onde a empresa admitiu no caso de ser a seleccionada para a construção da barragem reduzir a cota, disse ao Expresso José Artur Cascarejo, presidente de Câmara Municipal de Alijó.
A Barragem de Foz Tua está integrada no Plano Nacional de Barragens recentemente divulgado pelo Governo. A sua execução à cota máxima (196m) implicaria a submersão da linha do Tua onde já foram gastos cerca de 3 milhões de euros na sua recuperação e afectaria parte importante de vinhas, nomeadamente, da Adega Cooperativa de Murça. As termas de Carlão e São Lourenço (Alijó e Carrazeda de Ansiães) estariam igualmente condenadas.
José Cascarejo salientou ainda que as autarquias (Mirandela, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça e Vila Flor) querem que depois da construção a barragem se torne numa mais valia na região em termos e emprego e turismo: "Uma barragem não cria riqueza local. Depois de feita a zona fica um deserto. Queremos encontrar fórmulas para que esse investimento possa ser rentabilizado localmente e para isso contamos com quem vai construir a barragem".
Uma fonte de EDP, que solicitou anonimato, disse ao Expresso que a empresa "não revela a sua estratégia" para este projecto que irá a concurso público para a selecção da empresa responsável pela construção da barragem: "Apenas podemos dizer que trabalhamos com diversas cotas pelo que uma alteração na cota pode ser viável desde que a rentabilidade da barragem não seja posta em causa".

Fonte: Jornal Expresso

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

RUA DA COVA DA MOURA


Fiquei estupefacto..., não sei se toda a gente ou na sua maioria, pensa como eu, mas...aínda não estou em mim, não havia necessidade de por um nome destes a uma rua, estarei enganado???
Não sei qual foi o critério usado dos nomes nas ruas, nem sei quem os colocou, mas parece-me que a Junta da Freguesia também terá algumas responsabilidades na sua colocação, por isso faço aqui um pedido ao Sr. presidente da Junta da Freguesia de Frechas na pessoa do Sr. Jorge Pereira:
"Por favor Sr. Presidente, mande alterar o nome dessa rua, por favor!!!"

Já agora aproveito para dizer que a Praça que agora se chama PRAÇA DO PELOURINHO, a sua anterior designação era a de PRAÇA DE D. DINIS, e pergunto: Porque mudou de nome?
Tozé Guedes

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Panoramica do Tua


"O sol começava a espreitar sobre a linha pouco alta dos cabeços distantes e enviava raios, matinais, que se enfiavam entre as faias da beira esquerda, reflectindo-se nas águas sossegadas da represa, e lhes desenhavam os perfis esguios, que se atravessavam até ao lado de lá, como sucessivas pontes de sombra. As faias e salgueiros da margem direita, iluminados em cheio , espelhavam a sua alta verdura na toalha líquida, que lhes reproduzia a imagem recortada de pequenos abalos, pelo tremular levíssimo da corrente.
Da banda de cima, fechava o quadro uma ponte bucólica, com gracioso arco, por sobre o qual se lobrigava, ao fundo, a enorme roda de pás, que uma corrente provocada num caneiro, impelia a fazia levar a água lá acima, a uma terra campeira, simultâneamente; e lá se via a caleira de zinco, apoiada em rodrigas, espetadas em gancha pela leira fora, por onde corria a água ao tanque de rega.
No meio do rio, mesmo no meiinho, eleva-se uma pitoresca ilha, formada de duas fragas sempre humedecidas e guarnecidas de heras e musgos viçosos, dando pedestal a um salgueiro altivo!
Lindo, lindo, este panorama do Tua!"

Cabral Adão, "Paisagens do Norte", 1954.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Barragem vai afogar linha do Tua


“O Governo ainda não sabe do que são capazes os transmontanos zangados, mas vai sabê-lo em breve”. A afirmação, de um popular de Mirandela, de 60 anos, retrata o sentimento da esmagadora maioria da população dos cinco concelhos – Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Murça e Alijó – onde vão chegar as águas da futura barragem de Foz Tua, uma albufeira que deixará submersos cerca de 30 quilómetros de uma das mais belas linhas ferroviárias de montanha de toda a Europa.
CM

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Céu azul - Cachão

Quando o céu fica escuro e começam a cair as primeiras chuvas do Outono, já sentimos saudades do céu azul trasmontano.
A fotografia é da Barragem do Cachão, concluída em 1972, no tempo do Eng. Camilo Mendonça, para abastecer de água o Complexo Agro-Industrial e regar os respectivos terrenos agrícolas.
Obrigado por teres visitado o meu blogue e volta sempre.