quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Largo do Pelourinho de Frechas




O largo da Aldeia está cada vez mais bonito.

Só é pena que tenham deixado os fornos no meio do largo, na minha opinião tinham sido demolidos e colocados mais atrás.

Outra asneira muito grande foi não os terem deixado com as pedras á vista, pois assim seriam mais tipicos. ouvi dizer que a casa do Alberto Monteiro aquando da remodelação não lhe foi permitido efectuar trabalhos de reboco, como foi que o permitiram nos fornos?

Quem ganhou também com a remodelação do largo foi a Sr.ª Maria Arminda pois ficou com uma entrada para a sua casa através do largo e que bonita entrada, parabéns, tem muito bom gosto.

Um dos lugares da freguesia, o decantado Cachão, tornou-se muito conhecido depois que o Eng. Camilo de Mendonça aí fundou um importante núcleo industrial designado por União dos Grémios de Lavoura do Nordeste Transmontano. “Cachão, importante complexo agro-industrial, do Nordeste Transmontano, ainda na fase de crescimento”, como anotou no Guia de Portugal (anos 60) o celebrado Sant'Anna Dionísio, confessando que, “no meio da paisagem relativamente adusta e erma, causa uma certa impressão o aparecimento do bloco já bastante volumoso, de alpendres e departamentos transformadores, de carácter acentuadamente cooperativista, onde já hoje trabalham algumas centenas de operários sob a orientação de duas ou três boas dezenas de técnicos, recrutados pelo Eng. Camilo de Mendonça, fundamental promotor deste singular empreendimento. Os pavilhões dispõem-se, em planos sucessivos, na base do monte da Assunção e a dois passos do Tua. Neste local, em vias de forte industrialização...”. E, realmente, o patamar da maturidade industrial foi alcançado; só que, após o 25 de Abril, as crises sucederam-se, os milhares de trabalhadores foram progressivamente sendo confrontados com o espectro do desemprego, o declínio latente transformou-se em projecto totalmente falido, e o importante complexo agro-industrial parou por completo. Hoje, após vicissitudes várias, encontra-se administrado pelas Câmaras de Mirandela e de Vila Flor que, num futuro possível, pretendem restituir-lhe o seu perdido fulgor e o seu estatuto de mola económica desta região. É o que está a ser tentado com realismo.

1 comentário:

Anónimo disse...

linda aldeia

Obrigado por teres visitado o meu blogue e volta sempre.