sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Ponte sobre o Rio Tua

Ponte sobre o rio Tua em Frechas, vista do cimo das fragas do barco.






População Residente: 1137 habitantes

Lugares:Frechas,Cachão, Latadas, Vale da Sancha e Ponte de Vilarinho.
Distância à sede de concelho: 8 Km
Equipamentos Colectivos: Centro de Dia, Sede da Junta de Freguesia, Igreja, Cemitério, Escola do 1º Ciclo.
Colectividades: Associação Cultural e Desportiva de Frechas, Grupo Desportivo do Cachão, Grupo Desportivo e Recreativo de Vale da Sancha e Escutismo C.N.E.
Festas e Romarias: S.Miguel a 29 de Setembro, Santo Isidro a 15 de Maio, N.Srª. do Aviso 3º fim-de-semana de Agosto.
Padroeiro: S.Miguel
Património cultural e edificado: Casas brasonadas, pelourinho, cruzeiro, e Igreja Matriz em Frechas, cemitério, paisagem natural do rio tua junto á foz da ribeira de frechas.
Locais a Visitar: Turismo Rural em Frechas e Barragem do Cachão, Complexo agro-industrial do Cachão, Paisagem Natural, praia fluvial de frechas, largo do pelourinho e centro da freguesia, com as suas casas tipicas transmontanas, muito antigas. Metro de superficie proveniente da sede de concelho.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Metro de superficie


Em Frechas também passa o metro de superfície de Mirandela

Crê-se que terá havido um foral anterior, dado, em data desconhecida, a Lourenço Soares por D. Dinis. Os foros, rendas ou tributos que a esta extinta vila teriam sido impostos no primitivo foral de Lourenço Soares desconhecem-se, como por completo se desconhece o teor desse diploma cuja realidade nos é afirmada pelo foral de D. Manuel. Julga-se, porém, que os tributos constantes deste último serão a continuação e equivalência dos antigos, talvez mesmo beneficiados, como parece depreender-se do facto de nele ter substituído o foro de oitava pelo de novena. O concelho de Frechas perdurou até 1836, passando então para o de Mirandela. Conserva-se ainda, como memória dos seus antigos foros, o esbelto pelourinho. O pelourinho é todo de granito e formado por uma coluna octogonal assente numa base de cinco degraus. O fuste da coluna é ornamentado com florões. O capitel ostenta uma cruz de braços iguais donde parte um ferro curto com uma argola na extremidade. Sobre esta cruz ergue-se um corpo onde estão gravados o escudo nacional, uma figura feminina e as armas da Casa dos Sampaios. Os edifícios civis desta freguesia apresentam, de uma maneira geral, as características arquitectónicas tradicionais da região. Sobressaem no entanto algumas casas solarengas, das quais se destaca uma, brasonada, com capela lateral e a data de 1768. Uma das construções apalaçadas, a Casa dos Araújos, depois de reconstruída e aumentada, é hoje um polo de aproveitamento de Turismo Rural. A sua situação na margem esquerda do Tua proporciona uma magnífica vista panorâmica sobre aquele rio, os olivais e os pomares que se estendem pelas suas margens. Encontra-se aqui um ambiente deveras acolhedor, onde a pureza do ar e as comodidades disponibilizadas fazem desta mansão um local de eleição para passar uns dias calmos e retemperantes em permanente contacto com a natureza. Em termos de arquitectura religiosa, vêem-se por aqui alguns exemplares de boa feitura e de bons pormenores arquitectónicos. É o caso das diversas capelas da freguesia e, naturalmente da sua Matriz

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Frechas, vista da barragem do Cachão.
Frechas, freguesia do concelho de Mirandela, distrito de Bragança, localiza-se num outeiro, nas margens do Rio Tua. Devido às boas condições climatéricas e à exploração do solo, o povoamento de Frechas reporta-se à pré-história, facto comprovado pelos vestígios arqueológicos existentes. Assim, por esta freguesia passaram povos de origens diversas, designadamente os Celtas, os Romanos, os Suevos, os Visigodos e os Árabes.
Esta freguesia está situada na margem esquerda do Tua, distando 07 quilómetros da sede do concelho. É constituída pelos lugares de Frechas, Cachão, Vale da Sancha e Latadas. A nível demográfico é a terceira maior freguesia do concelho, a seguir a Mirandela e Torre Dona Chama. Frechas, a sede da freguesia, é uma povoação muito antiga, relativamente pitoresca, assente num moderno outeiro, entre a via férrea e o rio. A via férrea referida é a Linha do Tua que é aqui servida por uma estação da C. P. Neste ponto a linha transpõe a curva de nível dos 200 metros. Cruza-se uma pequena ribeira pela ponte de Frechas e passa-se sob a estrada nacional n.º 213 por um curto túnel. Avista-se então o belo pico granítico da Senhora da Assunção, tendo ao lado direito o formoso cone do Monte do Faro. A paisagem amplia-se; torna-se mais bela e calmante. Segue-se demoradamente ao longo do rio, pacífico e amplo. Ao cabo de um bom estirão, a linha afasta-se da estrada, junto do apeadeiro das Latadas, ainda dentro da freguesia, e inflecte para a esquerda entre macios pendores revestidos de vinha e olival. Frechas foi vila e sede de concelho com foral dado por D. Manuel I em “a nossa muy Nobre e sempre Leal cidade de Lisboa aos X dias de março de quinhentos e treze”

Largo do Pelourinho de Frechas




O largo da Aldeia está cada vez mais bonito.

Só é pena que tenham deixado os fornos no meio do largo, na minha opinião tinham sido demolidos e colocados mais atrás.

Outra asneira muito grande foi não os terem deixado com as pedras á vista, pois assim seriam mais tipicos. ouvi dizer que a casa do Alberto Monteiro aquando da remodelação não lhe foi permitido efectuar trabalhos de reboco, como foi que o permitiram nos fornos?

Quem ganhou também com a remodelação do largo foi a Sr.ª Maria Arminda pois ficou com uma entrada para a sua casa através do largo e que bonita entrada, parabéns, tem muito bom gosto.

Um dos lugares da freguesia, o decantado Cachão, tornou-se muito conhecido depois que o Eng. Camilo de Mendonça aí fundou um importante núcleo industrial designado por União dos Grémios de Lavoura do Nordeste Transmontano. “Cachão, importante complexo agro-industrial, do Nordeste Transmontano, ainda na fase de crescimento”, como anotou no Guia de Portugal (anos 60) o celebrado Sant'Anna Dionísio, confessando que, “no meio da paisagem relativamente adusta e erma, causa uma certa impressão o aparecimento do bloco já bastante volumoso, de alpendres e departamentos transformadores, de carácter acentuadamente cooperativista, onde já hoje trabalham algumas centenas de operários sob a orientação de duas ou três boas dezenas de técnicos, recrutados pelo Eng. Camilo de Mendonça, fundamental promotor deste singular empreendimento. Os pavilhões dispõem-se, em planos sucessivos, na base do monte da Assunção e a dois passos do Tua. Neste local, em vias de forte industrialização...”. E, realmente, o patamar da maturidade industrial foi alcançado; só que, após o 25 de Abril, as crises sucederam-se, os milhares de trabalhadores foram progressivamente sendo confrontados com o espectro do desemprego, o declínio latente transformou-se em projecto totalmente falido, e o importante complexo agro-industrial parou por completo. Hoje, após vicissitudes várias, encontra-se administrado pelas Câmaras de Mirandela e de Vila Flor que, num futuro possível, pretendem restituir-lhe o seu perdido fulgor e o seu estatuto de mola económica desta região. É o que está a ser tentado com realismo.

Obrigado por teres visitado o meu blogue e volta sempre.